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Petroleiros gaúchos suspendem greve

Pressionada por decisão do TST que aumentou a multa, categoria encerrou mobilização

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Trabalhadores estava concentrados em frente à Refap desde quarta (30) (Foto: FUP)

O Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Sul (Sindipetro-RS) decidiu na tarde desta quinta-feira (31) suspender a paralisação da categoria. O movimento, que deveria durar 72 horas, foi pressionado por uma decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que estipulou multa diária de R$ 2 milhões aos sindicatos de trabalhadores que mantivessem a greve.

Após uma assembleia, os funcionários da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas, optaram por seguir a orientação da Federação Única dos Petroleiros (FUP) e encerrar, ao menos temporariamente, a mobilização. No entanto, a categoria pretende se reunir novamente na próxima semana para discutir a possibilidade de uma greve por tempo indeterminado.

Em comunicado, A FUP afirma os trabalhadores são vítimas de "grave violação dos direitos sindicais" por conta das punições estipuladas pelo TST. Conforme a federação, a decisão do tribunal é uma tentativa de criminalizar e inviabilizar os movimentos sociais e sindicais.

"Diante disso, a FUP orienta os sindicatos a suspenderem a greve. Um recuo momentâneo e necessário para a construção da greve por tempo indeterminado, que foi aprovada nacionalmente pela categoria", indica o texto.

Reivindicando a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, e uma mudança na política de preços dos combustíveis, os trabalhadores iniciaram a paralisação na noite de quarta feira.

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